Projeto Pedagógico do Curso

O engenheiro de materiais é um profissional com sólida formação em matemática e forte visão interdisciplinar das áreas de física e química do estado sólido, química orgânica e inorgânica, físico-química de polímeros, metalurgia e cerâmicas, que formam a base tecnológica e científica necessária ao estudo da estrutura dos materiais, suas propriedades e seu desempenho.esse profissional atua no desenvolvimento de materiais, como, por exemplo, metais, polímeros, cerâmicos e compósitos, interagindo nos processos de fabricação de produtos que tragam melhoria de qualidade e/ou produtividade, nos seguintes setores: insumos e matérias-primas; indústria de transformação; indústria petroquímica; indústria aeronáutica e automobilística;prestação de serviços, assistência e consultoria;instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico.o mercado de trabalho vem se expandindo em virtude de novas demandas, tais como nanotecnologia (pesquisa e produção de estruturas em escala atômica), biomateriais (materiais empregados para tratar ou substituir órgãos ou funções do corpo humano) e desenvolvimento de materiais inteligentes para aplicações específicas.

- O curso de graduação em Engenharia deve proporcionar aos seus egressos, ao longo da formação, as seguintes competências gerais: I - Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto: a) ser capaz de utilizar técnicas adequadas de observação, compreensão, registro e análise das necessidades dos usuários e de seus contextos sociais, culturais, legais, ambientais e econômicos; b) formular, de maneira ampla e sistêmica, questões de engenharia, considerando o usuário e seu contexto, concebendo soluções criativas, bem como o uso de técnicas adequadas; II - Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação: a) ser capaz de modelar os fenômenos, os sistemas físicos e químicos, utilizando as ferramentas matemáticas, estatísticas, computacionais e de simulação, entre outras. b) prever os resultados dos sistemas por meio dos modelos; c) conceber experimentos que gerem resultados reais para o comportamento dos fenômenos e sistemas em estudo; d) verificar e validar os modelos por meio de técnicas adequadas; III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos: a) ser capaz de conceber e projetar soluções criativas, desejáveis e viáveis, técnica e economicamente, nos contextos em que serão aplicadas; b) projetar e determinar os parâmetros construtivos e operacionais para as soluções de Engenharia; c) aplicar conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia; IV - Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia: a) ser capaz de aplicar os conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e coordenar a implantação das soluções de Engenharia.

b) estar apto a gerir, tanto a força de trabalho quanto os recursos físicos, no que diz respeito aos materiais e à informação; c) desenvolver sensibilidade global nas organizações; d) projetar e desenvolver novas estruturas empreendedoras e soluções inovadoras para os problemas; e) realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das soluções de Engenharia nos contextos social, legal, econômico e ambiental; V - Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica: a) ser capaz de expressar-se adequadamente, seja na língua pátria ou em idioma diferente do Português, inclusive por meio do uso consistente das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs), mantendo-se sempre atualizado em termos de métodos e tecnologias disponíveis; VI - Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares: a) ser capaz de interagir com as diferentes culturas, mediante o trabalho em equipes presenciais ou a distância, de modo que facilite a construção coletiva; b) atuar, de forma colaborativa, ética e profissional em equipes multidisciplinares, tanto localmente quanto em rede; c) gerenciar projetos e liderar, de forma proativa e colaborativa, definindo as estratégias e construindo o consenso nos grupos; d) reconhecer e conviver com as diferenças socioculturais nos mais diversos níveis em todos os contextos em que atua (globais/locais); e) preparar-se para liderar empreendimentos em todos os seus aspectos de produção, de finanças, de pessoal e de mercado; VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão: a) ser capaz de compreender a legislação, a ética e a responsabilidade profissional e avaliar os impactos das atividades de Engenharia na sociedade e no meio ambiente. b) atuar sempre respeitando a legislação, e com ética em todas as atividades, zelando para que isto ocorra também no contexto em que estiver atuando; e

VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação: a) ser capaz de assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à aprendizagem contínua, à produção de novos conhecimentos e ao desenvolvimento de novas tecnologias. b) aprender a aprender. Parágrafo único. Além das competências gerais, devem ser agregadas as competências específicas de acordo com a habilitação ou com a ênfase do curso. Art. 5º. O desenvolvimento do perfil e das competências, estabelecidas para o egresso do curso de graduação em Engenharia, visam à atuação em campos da área e correlatos, em conformidade com o estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), podendo compreender uma ou mais das seguintes áreas de atuação: I - Atuação em todo o ciclo de vida e contexto do projeto de produtos (bens e serviços) e de seus componentes, sistemas e processos produtivos, inclusive inovando-os; II - Atuação em todo o ciclo de vida e contexto de empreendimentos, inclusive na sua gestão e manutenção; e III - Atuação na formação e atualização de futuros engenheiros e profissionais envolvidos em projetos de produtos (bens e serviços) e empreendimentos.

O curso de Engenharia de Materiais tem a proposta de ensino baseada no desenvolvimento de competências, habilidade e atitudes, no “aprender a aprender”, ou seja, na busca de soluções em função de um problema ou desafio. Para isso, são necessárias novas estratégias de ensino compatíveis com os objetivos de cada disciplina, implicando em novas atitudes dos professores e dos alunos e a incorporação no currículo de atividades que não se caracterizam como disciplinas. Deve-se promover a inter-relação dos conteúdos das disciplinas básicas com aqueles das disciplinas profissionalizantes do curso, evitando-se uma dicotomia, onde os conteúdos das disciplinas básicas são ministrados sem que sejam associadas à sua utilização/aplicação no decorrer das disciplinas profissionalizantes. Adicionalmente, a interação entre a teoria e a prática no desenvolvimento das atividades didáticas, através da infraestrutura de laboratórios existentes e de visitas técnicas, é fundamental. Com ensino experimental ativo, o aluno participa efetivamente das atividades, promovendo a sua participação direta no processo de construção do conhecimento. Várias metodologias para o processo de aprendizagem são utilizadas ao longo do curso de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Itajubá. A título de exemplo, citam-se: . - Aulas Expositivas dialogadas; - Aulas práticas de laboratório; - Demonstração de Teorias; - Estudo e ou Discussão de Casos; - Estudo/Tarefa Dirigida; - Leitura Dirigida; - Pesquisas e Solução de Problemas reais e desafios; - Trabalho Individual e em grupos; - Palestras; - Visitas técnicas; - Realização de estágios; - Eventos científicos internos. Estes procedimentos de ensino visam estimular o estudo independente, fora do horário das aulas convencionais e utilização de bibliotecas real e virtual. Visa fortalecer a articulação entre a teoria e a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, e as atividades de extensão voltadas às necessidades inerentes à Engenharia.

O curso teve discentes concluídos no ENADE na edição de 2017 e obteve nota 4 no ENADE e 4 no CPC. Posterior a isso, a avaliação do curso será em processo que inclui a visita de uma comissão de avaliação, a ser designada pelo MEC. 

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