Projeto Pedagógico do Curso

O aluno egresso do curso de graduação em Engenharia da Mobilidade da Unifei deve ser um profissional com um perfil para gerar soluções de engenharia em sistemas de transporte, que atenda ao cenário nos quais estará inserido. As competências e habilidades que direcionam a formação dos egressos do curso estão alinhadas com as Diretrizes Nacionais para os cursos de Engenharia, conforme Resolução nº 2 do Conselho Nacional de Educação (2019) e Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação (2021).

O art. 3º da Resolução CNE/CES nº 2 (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2019, p. 1-2) apresenta: O perfil do egresso do curso de graduação em engenharia deve compreender, entre outras, as seguintes características: I - ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com forte formação técnica; II - estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora; III - ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia; IV - adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática; V - considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho; VI - atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável. 

Do ponto de vista da capacidade técnica, o perfil do egresso prevê competências importantes que podem ser contempladas nas diversas áreas de atuação do Engenheiro da Mobilidade, a saber: ▪ possuir um conhecimento técnico que englobe o trânsito e o transporte nas esferas federal, estadual e municipal; ▪ operar no ramo de planejamento, construção, manutenção, conservação e administração das vias, edificações e terminais que integram e formam os sistemas de transportes; ▪ supervisionar e pôr em prática as normas de saúde e segurança do trabalho, preservação ambiental e sinalização viária; ▪ executar projetos de vias, terminais, pavimentação, drenagem, terraplenagem, loteamento, sinalização e obras de arte; ▪ realizar serviços de orçamentos, medição e aprimoramento de custos; ▪ atuar no setor orçamentário, mensuração e propriedades de custos; ▪ aplicar os fundamentos e práticas topográficas e locação nas fases do projeto e execução de obras; ▪ atuar nas áreas de gestão, administração, fiscalização, prestação de serviços e análise de detalhes do trânsito e transportes; ▪ empregar o uso das tecnologias do geoprocessamento; ▪ realizar supervisão e execução de ensaios de solos, agregados, misturas betuminosas, concretos, dentre outros; ▪ dar ênfase aos casos de gestão, operação e planejamento no setor logístico e de transporte de cargas.

a) competências:
I. planejamento, elaboração, controle, administração e supervisão de projetos de engenharia de tráfego, transportes, terminais e sistemas viários;
II. operação, manutenção e gerenciamento de sistemas viários, terminais, tráfego e transportes;
III. gestão de recursos humanos;
IV. conhecimento dos problemas relacionados ao meio ambiente, economia, administração, política e questões sociais;
V. construção de padrões para concepção e análise de processos e sistemas ligados aos sistemas de transportes.

b) habilidades:
I. inovação: ser capaz de gerar novas formas de combinações produtivas que geram valor considerável;
II. criatividade: pensar e executar formas diferenciadas de ação para aprimorar os resultados e gerar valor;
III. criticidade para resolver problemas: ser capaz de questionar variáveis, processos e informações na busca das causas fundamentais de problemas e oportunidades de melhoria;
IV. clareza na comunicação oral e escrita: saber apresentar de modo efetivo, em todas as suas comunicações orais e escritas, o desempenho, o conteúdo e o design;

V. resiliência: ser capaz de lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles;
VI. organização: saber manter todos os recursos sob sua gestão de modo ordenado e adequadamente alocado;
VII. proatividade: ser capaz de agir antes de ser solicitado e antes de ser forçado pelas circunstâncias; 
VIII. atualização constante quanto às novas tecnologias: saber agregar informações que obteve por meio de estudos, leituras e interações.

c) atitudes:
I. ética: agir de modo correto dos pontos de vista ético, profissional, moral e humano; 
II. colaboração: agir de modo respeitoso, solidário e produtivo em atividades coletivas;
III. empreendedorismo: ser capaz de agir de modo ousado e entusiasmado com foco em resultados e geração de valor para os clientes; 
IV. multidisciplinaridade: respeitar outras áreas do conhecimento e articular conhecimentos de outras áreas para tomar decisão; 
V. comprometimento com as questões ambientais e sociais;
VI. compromisso com o processo de aprendizado continuado.

A proposta pedagógica do curso se fundamenta na liberdade de escolha da metodologia por parte do professor, entendendo-se que as fases de formação com disciplinas básicas, profissionalizantes e específicas também permitem escolhas metodológicas que se adequem às suas especificidades. No entanto, a Unifei, desde o início de suas atividades em Itabira, tem como proposta uma educação que apresente formas inovadoras para o processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, destaca-se a consolidação do protagonismo no sentido da capacitação e da implantação de metodologias ativas na instituição em geral e no Curso de Engenharia em particular. É importante destacar a atuação do Grupo de Pesquisa em Metodologias Ativas para o Ensino Superior (Maes), que preconiza, pesquisa e tem incorporado as práticas de ensino e aprendizagem com a utilização de recursos metodológicos tais como: Ensino e Aprendizagem por projetos; utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs); sala de aula invertida ou aprendizagem pela pesquisa, entre tantos outros.

As atividades de pesquisa e extensão são, juntamente com elementos de ensino, parte fundamental da proposta pedagógica. As atividades de iniciação científica e a participação em ações de extensão, para além das atividades realizadas nas disciplinas, têm como norteadores o contato com a realidade das necessidades sociais e econômicas referentes ao setor de transportes e mobilidade, assim como as oportunidades do mercado de trabalho na área de atuação do curso. Dessa forma, atividades como as de iniciação científica, projetos interdisciplinares, visitas técnicas, projetos de extensão, trabalhos em equipes, proposição de protótipos e participação em empresas juniores são incentivadas. Tais atividades são indicadas no art. 6º, inciso VIII, § 8º, das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2019).

CC = 4

CPC = 3

Enade = 3

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