O perfil do egresso envolve a definição de áreas de atuação a partir da definição das competências e habilidades esperadas. O egresso, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (DCNs) poderá atuar em campos da área e correlatos, em conformidade com o estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), podendo compreender uma ou mais das seguintes áreas de atuação:
I. Atuação em todo o ciclo de vida e contexto do projeto de produtos (bens e serviços) e de seus componentes, sistemas e processos produtivos, inclusive inovando-os;
II. Atuação em todo o ciclo de vida e contexto de empreendimentos, inclusive na sua gestão e manutenção; e
III. Atuação na formação e atualização de futuros engenheiros e profissionais envolvidos em projetos de produtos (bens e serviços) e empreendimento.
O curso de Engenharia Elétrica da UNIFEI, Campus de Itabira, adota uma maior ênfase sobre a área I. Dessa forma, há um esforço direcionado para garantir ao egresso uma formação mais técnica, devido às características específicas do curso de Engenharia Elétrica, além de contemplar esforços menores, mas não menos importantes, para uma formação gerencial (área II) e para uma formação com destaques acadêmicos (área III).
Ao longo do curso de graduação as disciplinas contribuem para o desenvolvimento de competências e habilidades desejadas para o egresso do curso, além dos conteúdos específicos de cada uma. As DCNs especificam competências gerais que o curso de graduação deve proporcionar aos seus egressos, ao longo da formação:
I. Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto;
II. Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação;
III. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos;
IV. Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia;
V. Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica;
VI. Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares;
VII. Conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão;
VIII. Aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação.
Além dessas, são agregadas as seguintes competências específicas:
I. Aplicar conceitos fundamentais para planejar, operar e especificar sistemas elétricos de potência considerando a evolução tecnológica e demanda do setor energético;
II. Elaborar, planejar, executar, manter e supervisionar projetos e serviços de engenharia elétrica em sistemas elétricos;
III. Propor e conduzir experimentos nas áreas de eletrônica e instrumentação, interpretando e avaliando criticamente os resultados;
IV. Conceber e avaliar oportunidades de negócios na área de Engenharia Elétrica, quanto à originalidade, relevância, aplicabilidade e razoabilidade de custos;
V. Compreender linguagens de programação e sistemas computacionais a ponto de propor soluções eficazes para problemas de engenharia.
O curso de Engenharia Elétrica do campus de Itabira, é pautado na valorização dos dois atores do processo de aprendizagem: o professor e o aluno. O discente é corresponsável nesse processo, refletindo sobre seu conhecimento atual e buscando relacioná-lo com aquele que o docente expõe. Cabe ao docente, nessa abordagem, mais que a simples apresentação do conhecimento, mas o relacioná-lo ao contexto do discente e orientá-lo em seus estudos.
A migração da responsabilidade pelo aprendizado do docente para o discente é um ponto fundamental para que este avance de um estágio de memorização de conteúdo para o desenvolvimento de competências por meio de atividades cognitivas de alta complexidade, tais como adaptar, transformar, descobrir, gerar e criar. Nesse sentido, o discente passa a desempenhar um papel cada vez mais ativo em seu próprio processo de aprendizado.
Essa visão também é corroborada pela instituição quando esta define em seu PDI, entre os princípios estruturantes de sua atividade, os seguintes princípios para si:
• Metodologia de ensino centrada no aluno como um dos agentes ativos na construção do conhecimento.
• Projetos Pedagógicos de Curso e projetos de disciplinas e/ou atividades como maneiras de desenvolver a articulação entre teoria e prática.
• Práticas acadêmico-pedagógicas inter e multidisciplinares que incluam o uso de novas tecnologias para a educação.
• Trabalho cooperativo inter e multidisciplinar que gera competências como comunicação, expressão, flexibilidade e crítica.
• Competências, habilidades e atitudes como aspectos a serem desenvolvidos/focados por meio do trabalho com o conhecimento, as experiências e os valores que permeiam qualquer atividade acadêmica.
• Conhecimento construído por práticas didáticas planejadas, registradas, refletidas e ressignificadas por meio do compartilhamento de experiências pedagógicas.
• Docentes valorizados e assumindo a função de gestores de tempo, espaços, atividades e imprevisibilidades.
CC = 4
CPC = 4
Enade = 4
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