Projeto Pedagógico do Curso

Para a definição do perfil profissional do engenheiro ambiental formado na Unifei campus Itabira, uma investigação com os egressos do curso com o objetivo de coletar informações sobre a visão deles acerca da própria formação profissional e do mercado de trabalho. Num segundo momento, selecionaram-se anúncios de vagas de emprego de diversas agências e programas de recolocação profissional para investigar qual era o perfil profissional almejado pelas empresas para vagas de emprego na área de engenharia ambiental. Baseado nas informações obtidas, o perfil profissional do egresso é dado pela redação do artigo 5º das DCNs:
“I – atuação em todo o ciclo de vida e contexto do projeto de produtos (bens e serviços) e de seus componentes, sistemas e processos produtivos, inclusive inovando-os.
II – atuação em todo o ciclo de vida e contexto de empreendimentos, inclusive na sua gestão e manutenção;
III – atuação na formação e atualização de futuros engenheiros e profissionais envolvidos em projetos de produtos (bens e serviços) e empreendimentos”.

Por sua vez, as habilidades específicas (técnicas) esperadas do egresso, advindas da subdivisão de algumas das competências apresentadas, estão relacionadas às seguintes áreas de conhecimento relacionadas ao curso de engenharia ambiental:

  • Meio físico: solos, manejo e recuperação de solos contaminados e degradados, recuperação de áreas degradadas, meteorologia.
  • Impactos ambientais: legislação ambiental, gestão ambiental.
  • Saneamento ambientais e gestão de recursos hídricos: tratamento de águas e águas residuárias, tratamento e gestão de resíduos sólidos, gestão de bacias hidrográficas.
  • Energias: renováveis e energias não renováveis.
  • Foco no usuário (competência 1 do art. 4 das DCN): formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto;
  • Matemática, Física e Química (competência 2 do art. 4 das DCN): analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos,físicos e outros, verificados e validados por experimentação;
  • Projetista (competência 3 do art. 4 das DCN): conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos;
  • Gestão de Projeto (competência 4 do art. 4 das DCN): implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia;
  • Comunicação (competência 5 do art. 4 das DCN): comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica;
  • Trabalho em Equipe (competência 6 do art. 4 das DCN): trabalhar e liderar equipes  multidisciplinares;
  • Legislação e Ética (competência 7 do art. 4 das DCN): conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão;
  • Autoaprendizagem (competência 8 do art. 4 das DCN): aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da  tecnologia e aos desafios da inovação;
  • Meio físico (definida pelo NDE): compreender, analisar e propor soluções para problemas ambientais relacionados ao meio físico, com ênfase na sua geologia, pedologia, geomorfologia e meteorologia;
  • Impactos ambientais (definida pelo NDE): compreender, elaborar e realizar estudos de impacto ambiental;
  • Saneamento ambiental e recursos hídricos (definida pelo NDE): compreender, analisar e criar soluções para os problemas ambientais relacionados aos recursos hídricos e saneamento ambiental;
  • Energias (definida pelo NDE): compreender, analisar e desenvolver soluções para problemas ambientais relacionados à geração, distribuição e usos finais de energia, com ênfase nas energias renováveis.

Buscando o desenvolvimento do aluno a fim de se atingir o perfil de egresso idealizado para o curso, busca-se adotar diferentes metodologias no desenvolvimento das atividades acadêmicas, sejam elas em disciplinas ou projetos, tendo como parâmetro para a escolha a aptidão do professor, o conteúdo a ser ministrado, o espaço físico e o tempo disponível, e o perfil dos alunos para os quais a metodologia será aplicada. Dentre as metodologias podemos citar o uso de metodologias ativas de ensino, como a
aprendizagem baseada em problemas. Destaca-se também a realização de visitas técnicas e práticas de campo em diversas disciplinas, para complementar o conteúdo teórico aprendido em sala de aula. O incentivo à pesquisa científica é trabalhado através de projetos de pesquisa oferecidos pelos docentes do curso, proporcionando ao aluno a oportunidade de vivenciar esse aspecto muito importante na sua formação. Além disso, o Curso de Engenharia Ambiental apresenta em sua estrutura curricular uma proposta de trilha de conhecimento em inovação e empreendedorismo, com objetivo de contribuir com o arcabouço legal da Inovação, com destaque para o Artigo 15-A da Lei de Inovação (inserido pela Lei 13.243/2016), o qual estabelece que a política de inovação deve estar em consonância com as  prioridades da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e com a Política Industrial e  Tecnológica Nacional. Atividades complementares, estágio curricular supervisionado, atividades de  extensão e trabalho de conclusão de curso são atividades obrigatórias para os futuros engenheiros
 ambientais do curso.

CC = 4

CPC = 4

Enade = 4

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