Projeto Pedagógico do Curso

A profissão de Meteorologista foi regulamentada pela Lei Federal N° 6835, de 14 de outubro de 1980. A entidade que representa os seus profissionais é o CREA. De acordo com a Resolução n°4 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, de seis de agosto de 2008, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Meteorologia, bacharelado, o perfil desejado do formando deve se basear em uma sólida formação científica e profissional que capacite o Meteorologista/Bacharel em Ciências Atmosféricas a absorver e desenvolver novas tecnologias de observação e modelos conceituais e de previsão, que o possibilite gerar, analisar e interpretar produtos meteorológicos para aplicação nos diversos ramos da ciência, face às demandas sociais, com visão crítica, criativa, ética e humanística.

De maneira específica, o perfil do profissional formado em Ciências Atmosféricas da UNIFEI mantém estreita relação com a Missão desta IES que é “gerar, sistematizar, aplicar e difundir conhecimento, ampliando e aprofundando a formação de cidadãos e profissionais qualificados, e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país, visando a melhoria da qualidade da vida”, conforme Art.2° do Estatuto aprovado pela Portaria no 4.066 de 29 de dezembro de 2003 do Ministério da Educação.

Competências:

I - Competências:
a) desenvolver métodos e elaborar previsões do tempo e do clima;
b) elaborar diagnósticos e projeções climáticas;
c) elaborar estudos e relatórios de impacto ambiental;
d) diagnosticar a poluição do ar e prever a dispersão de poluentes atmosféricos;
e) desenvolver e empregar técnicas de sensoriamento remoto para gerar informações de interesse meteorológico;
f) gerar e interpretar informações meteorológicas e climatológicas para finalidade agrícola e turismo/lazer;
g) instalar e aferir instrumentos meteorológicos, gerenciar redes observacionais e bancos de dados meteorológicos;
h) interpretar e modelar o acoplamento entre os ramos atmosférico e terrestre do ciclo hidrológico e biogeoquímico;
i) interpretar e modelar as interações entre oceano/atmosfera e biosfera/atmosfera nas diversas escalas de espaço e tempo;
j) contribuir no planejamento, execução e apoio das atividades de transporte aéreo,
marítimo e terrestre, objetivando a sua segurança e economia;
k) apoiar as atividades da Defesa Civil, principalmente as de caráter preventivo;
l) estimar índices de conforto ambiental;
m) exercer atividades de ensino e pesquisa em Meteorologia e suas aplicações ao Meio
Ambiente;
n) produzir e divulgar as informações meteorológicas nos meios de comunicação;
o) prestar consultoria, assessoria e emitir laudos técnicos em assuntos pertinentes à
Meteorologia.

Habilidades:

a) estudar e interpretar os fenômenos atmosféricos e as ciências relacionadas;
b) discernir sobre as diversas aplicações, bem como adaptar, absorver e desenvolver
novas tecnologias e ferramentas colocadas à disposição da Meteorologia, visando a
subsidiar diversas atividades humanas;
c) desenvolver postura crítica e criativa na identificação de problemas, com visão ética
e humanista em atendimento às demandas da sociedade.


 



O projeto pedagógico do Programa de Graduação em Ciências Atmosféricas baseia-se na proposta de um curso inovador no qual o aluno e o professor estejam intimamente engajados: a) na busca do conhecimento através da pesquisa, do questionamento crítico, do trabalho em grupo e da utilização de ferramentas como laboratórios, instrumentação, consultas à biblioteca e aos meios eletrônicos disponíveis; b) na construção de novas propostas, projetos desafiadores e avaliação crítica de resultados; c) no compartilhamento de conhecimento e atividades com empresas de modo a enriquecer o espaço universitário com recursos humanos e instrumentais; d) na construção e estruturação conjunta de “lugares de aprendizagem” distintos, tais como laboratórios de instrumentação e computação, sítios de observação meteorológica, bibliotecas virtuais, salas de aula interativas, dentre outros; e e) no amadurecimento de um processo de autoavaliação, tanto por parte do corpo docente, como do discente.

O Projeto Pedagógico de curso é reavaliado periodicamente de modo a se adequar às demandas do mercado de trabalho, às atividades científicas e às novas técnicas de ensino, pesquisa e extensão. Os critérios para avaliação devem se basear nas dimensões avaliativas do SINAES, de modo a verificar as condições indispensáveis à sua operacionalização. No mínimo, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso se reúne uma vez por semestre a fim de discutir questões pertinentes ao Projeto Pedagógico.
Para avaliação das estratégias de ensino, são realizadas reuniões com docentes e discentes do curso a fim de discutir qual a melhor forma de se ter um aprendizado significativo. O representante discente, que integra o colegiado do curso, também aplica anualmente questionários aos estudantes (que podem ou não conter a identificação desses) a fim de obter sugestões e críticas sobre todas as disciplinas que são ministradas no curso, não somente das específicas. Além disso, a UNIFEI, através da Comissão Própria de Avaliação (CPA) aplica semestralmente um questionário de avaliação docente e discente por meio do seu sistema acadêmico (SIGAA). Esta avaliação é utilizada pela Reitoria para definir as ações de melhorias da Universidade, e também ajudam os cursos no processo de avaliação do ensino.
A coordenação do curso de Ciências Atmosféricas também recebe os alunos para receber elogios, crítias e outros comentários a respeito do procedimento de ensino e conduta dos docentes em sala de aula. Quando necessário a tomada de decisão, a coordenação solicita um documento para os alunos e o leva para discussão na reunião de colegiado.


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