Banca de DEFESA: FERNANDA MAGALHÃES DE OLIVEIRA CAMPOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FERNANDA MAGALHÃES DE OLIVEIRA CAMPOS
DATA : 05/12/2024
HORA: 08:00
LOCAL: meet.google.com/suc-wdxo-zum
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE UNIÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS TERMOPLÁSTICOS


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Elium®; Termoplástico; Soldagem; União de materiais.


PÁGINAS: 154
RESUMO:

O presente trabalho apresenta a metodologia aplicada para a fabricação de placas de material compósito fibra de carbono e resina Elium®150 por meio do método de transferência de resina assistida a vácuo para a confecção de corpos de prova e descreve o uso de técnicas de união de materiais, colagem e soldagem por aquecimento com luz infravermelha e uso desta resina para efetuar a união de materiais compósitos. A resina Elium® foi caracterizada termicamente por calorimetria exploratória diferencial (DSC), análise termogravimétrica (TGA), análise dinâmico mecânica (DMA) e análise termomecânica (TMA). A fim de comparar os resultados com diferentes reforços, foram confeccionadas placas de resina Elium ® e tecido de fibra de vidro. A análise por DSC da resina pura resultou em uma temperatura de pico de cura de 82,92ºC, Tg DSC: 94,16ºC e entalpia 216,63 J/g. Os resultados por DMA mostraram Tg DMA da resina pura de 50,82ºC, Tg DMA da fibra de carbono de 71,9ºC e Tg DMA da fibra de vidro de 98,47ºC; TMA resultaram em Tg TMA de 91ºC para a fibra de carbono e 93ºC para a fibra de vidro. Por TGA observou-se a temperatura de início da degradação de cerca de 300ºC para a resina e materiais compósitos. Os ensaios de ultrassom não detectaram defeitos ou vazios nas placas de compósito de vidro ou carbono. Parâmetros de processamento foram estabelecidos usando 150, 175 e 200 ºC na etapa de aquecimento e 0,4 ou 0,5 MPa de pressão durante a consolidação no processo de soldagem. Ensaios de cisalhamento demonstraram maiores valores de tensão de cisalhamento de 14,6 MPa para amostras de compósito com reforço de fibra de vidro processadas a 150ºC e pressão de 0,4 MPa. As amostras de fibra de vidro revelaram melhor ancoragem entre a fibra e a matriz devido à compatibilidade química mais eficaz. Em contraste, as amostras de fibra de carbono apresentaram falhas adesivas significativas, com a resina se desprendendo da fibra, indicando adesão insuficiente. Este comportamento é consistente com a perda de rigidez da matriz observada através da DMA, particularmente em temperaturas de soldagem mais altas. As amostras coladas exibiram maior resistência ao cisalhamento, pois foram processadas abaixo da temperatura de transição vítrea determinada pela técnica DMA.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1842622 - ANTONIO CARLOS ANCELOTTI JUNIOR
Interna - 1560408 - MARIA ELENA LEYVA GONZALEZ
Externo ao Programa - 3386251 - RICARDO MELLO DI BENEDETTO - UNIFEIExterna à Instituição - CARLA JÚNIA SANTOS
Externa à Instituição - LORENA CRISTINA MIRANDA BARBOSA
Externo à Instituição - LUIZ CLAUDIO PARDINI - ITA
Notícia cadastrada em: 05/11/2024 11:05
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