Banca de QUALIFICAÇÃO: DIEGO DO PRADO BARBOSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DIEGO DO PRADO BARBOSA
DATA : 12/09/2025
HORA: 17:00
LOCAL: C2201 (Lab. Didático de Ensino de Química) no IFQ
TÍTULO:

ESTUDO DO ATAQUE QUÍMICO NA REVELAÇÃO DE ADULTERAÇÃO EM CHASSIS


PALAVRAS-CHAVES:

Identificação veicular; adulteração; ataque químico; reagente de Fry; reagente de Bessmann-Haemers; Nital; perícia criminal.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

O roubo e furto de veículos é um tema bem grave no Brasil, apesar dos últimos dados demonstrarem uma queda no cenário, quando olhamos para o estado de Minas Gerais é perceptível uma piora nos dados. Quando um criminoso rouba ou furta um veículo é comum realizar alguma forma de adulteração para reinserir esse veiculo no mercado novamente. O modo mais comum de adulteração é a supressão da numeração característica do veiculo (NIV), que é uma identificação padronizada, com diversos modos de gravação, funcionando como o DNA do automóvel, ao suprimi-lo o criminoso passa a se enquadrar na lei 14562. O método de adulteração mais comum é a raspagem, que visa apagar a gravação original, porém no momento que o NIV é gravado ele gera duas zonas de deformação, uma elástica, temporária, e outra plástica, permanente, a qual, se não completamente apagada na raspagem, permite a recuperação da numeração original com uso de algumas técnicas, a mais utilizada é o ataque químico, que com uso de reagentes específicos, realiza uma corrosão controlada no metal do chassi ou motor gravado. A Polícia Civil de Itajubá, utiliza o reagente de Bessmann-Haemers, porém não tem sido muito eficiente em revelar a numeração suprimida. Portanto o objetivo desde trabalho é realizar um estudo sobre a eficiência de diferentes reagentes, visando melhorar os resultados obtidos pela perícia de Itajubá. Nesse contexto o estudo avalia a eficácia de diferentes reagentes — especialmente Fry, Bessmann-Haemers e Nital — explorando a diferença de reatividade entre regiões encruadas pela gravação original e áreas não deformadas. A metodologia envolve testes laboratoriais e de campo com amostras adulteradas, realizando preparação superficial, aplicação controlada dos reagentes e análise visual dos resultados.

A proposta busca identificar qual reagente ou combinação apresenta maior eficiência, contraste e legibilidade na recuperação do NIV, considerando também fatores como custo, praticidade e preservação da superfície. Como resultado esperado, pretende-se otimizar protocolos periciais para aplicação em investigações criminais, contribuindo para a recuperação da identidade original de veículos adulterados e fortalecendo o combate a crimes patrimoniais no Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1887483 - SANDRO JOSE DE ANDRADE
Externo ao Programa - 1976661 - FLAVIO SOARES SILVA - UNIFEIExterna ao Programa - 1578368 - GEISE RIBEIRO - UNIFEI
Notícia cadastrada em: 13/08/2025 16:19
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