POSMARH COORDENAÇÃO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS Téléphone/Extension: (35) 3629-1451/1451

Banca de DEFESA: MAÍSA MELLO RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAÍSA MELLO RIBEIRO
DATA : 11/12/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do IRN-M.3
TÍTULO:

DINÂMICA DA SEDIMENTAÇÃO ATRAVÉS DE DERIVADORES E IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO: IMPLICAÇÕES PARA A RECUPERAÇÃO DO RIO DOCE


PALAVRAS-CHAVES:

Desastre de Mariana, Zona de confluência, Bancos de sedimentos, Monitoramento Remoto


PÁGINAS: 127
RESUMO:

Em termos de impacto ambiental, o pior acidente de rompimento de barragens de resíduos de minério acontecido no Brasil nas últimas décadas foi conhecido como desastre de Mariana, e afetou principalmente o rio Doce. O estudo de confluências permite entender o papel dos afluentes para o restabelecimento dos rios afetados por esse tipo de desastre. A confluência do rio Doce é promovida pelo encontro entre o Rio do Carmo, afetado pela lama do acidente e o Rio Piranga, que não foi afetado diretamente, sendo este, essencial para a recuperação do rio Doce. O monitoramento e entendimento do comportamento espaço-temporal na confluência é indispensável, pois nela ocorrem os maiores processos de mistura, transporte e deposição de sedimentos. Neste estudo, foi observada a hidrodinâmica e os parâmetros físicos do escoamento, por meio de derivadores rastreados por satélite, para encontrar as áreas de deposição de sedimentos mais frequentes, denominadas de barras lateral e central. Ferramentas de geoprocessamento e os índices espectrais, NDWI e BSI, foram aplicados às imagens de satélite e ARPs anteriores e posteriores ao evento, para a análise dessas barras ao longo do tempo. A barra central foi local de grande sedimentação para a lama de Mariana e para a cheia ocorrida em 2022, já a barra lateral apresentou evolução variada, com menor desenvolvimento pelos resíduos da lama e maior crescimento com a cheia de 2022. Através das imagens foram feitas análises das assinaturas espectrais da água dos rios estudados, que mostraram o grande impacto do desastre no rio do Carmo e sua recuperação nos anos seguintes. Enquanto o rio Piranga mostrou aumento na presença de sedimentos principalmente na cheia ocorrida em 2022. Os resultados auxiliaram a compreensão da influência dos rios do Carmo e Piranga nos processos hidrodinâmicos ocorridos na confluência, e a localização e evolução de importantes zonas de sedimentação, produzindo informações que podem ser úteis para projetos de recuperação desse e de outros rios e áreas degradadas. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1765754 - ARCILAN TREVENZOLI ASSIREU
Interno - 3309587 - BENEDITO CLAUDIO DA SILVA
Externa ao Programa - 3085671 - SAMARA CALCADO DE AZEVEDO - UNIFEIExterna à Instituição - THANAN WALESKA PEQUENO RODRIGUES
Notícia cadastrada em: 14/11/2024 07:41
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