Banca de DEFESA: DÉBORA MARTINS DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DÉBORA MARTINS DE OLIVEIRA
DATA : 21/03/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Mini-auditório 1 e google meet (p/ os externos)
TÍTULO:

A INTEGRAÇÃO DOS MODELOS WRF E MGB-IPH COMO SUPORTE À PREVENÇÃO DE INUNDAÇÕES:

 UM ESTUDO DE CASO PARA A BACIA DO PARAÍBA DO SUL


PALAVRAS-CHAVES:
  • Precipitação extrema
  • Vazão
  • Avaliação de modelos
  • Modelagem atmosférica e hidrológica

PÁGINAS: 100
RESUMO:

A Bacia do Rio Paraíba do Sul (BRPS) se destaca no cenário econômico brasileiro, abrangendo uma região responsável por aproximadamente 11% do PIB nacional e englobando os estados com maior densidade populacional e desenvolvimento econômico do país. No entanto, a BRPS é frequentemente impactada por eventos extremos de precipitação, resultando em inundações e deslizamentos. Este estudo avalia a integração dos modelos atmosférico WRF e hidrológico MGB-IPH para prever eventos extremos de precipitação e vazão, visando otimizar alertas de eventos extremos de inundação na região. Para compreender o comportamento hidrológico da BRPS, foram analisadas séries históricas de precipitação e vazão, identificando padrões médios, tendências e eventos extremos, além da seleção de um período crítico para validação dos modelos. A simulação atmosférica com o WRF foi iniciada com dados do GFS/NCEP e validada utilizando dados do MERGE e de estações pluviométricas, enquanto o modelo MGB-IPH foi ajustado e calibrado para representar a bacia. Foram realizadas simulações hidrológicas com dados de precipitação do WRF e GFS, e avaliadas com os dados de estações fluviométricas. A análise histórica revelou que as regiões de maior altitude da BRPS registram maiores acumulados de chuva, vazões mais elevadas e maior frequência de eventos extremos. Ao longo do Rio Paraíba do Sul, observou-se uma tendência negativa de vazão, possivelmente associada à crescente demanda por recursos hídricos. No entanto, a região central da BRPS apresentou aumento na ocorrência de eventos extremos de vazão, reforçando a necessidade de monitoramento e alertas para inundações. Os resultados indicam que o modelo WRF simulou adequadamente a distribuição espacial da precipitação, embora tenha subestimado eventos extremos em algumas áreas. Já as simulações hidrológicas mostraram que a integração do WRF com o MGB-IPH apresentou melhor desempenho na previsão de vazão em comparação ao modelo global GFS, destacando-se como uma ferramenta promissora para o monitoramento hidrológico e a mitigação de desastres.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1767288 - VANESSA SILVEIRA BARRETO CARVALHO
Interno - 3309587 - BENEDITO CLAUDIO DA SILVA
Interna - 3271995 - MARINA BATALINI DE MACEDO
Interna - 1765737 - MICHELLE SIMOES REBOITA
Externo à Instituição - PRISCILA DA CUNHA LUZ
Externo à Instituição - MARCELO RIBEIRO VIOLA - UFLA
Notícia cadastrada em: 13/02/2025 08:49
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