ANÁLISE DE ESTABILIDADE UTILIZANDO INÉRCIA SINTÉTICA EM SISTEMAS DE SUBTRANSMISSÃO
ANATEM, BESS, fast frequency response, inércia sintética, modelos genéricos dinâmicos, usinas fotovoltaicas, sistemas de armazenamento, WECC.
A crescente inserção de usinas eólicas e fotovoltaicas nos sistemas elétricos de potência tem transformado a matriz energética mundial e nacional, trazendo novos desafios ao planejamento da operação e da expansão do Sistema Elétrico de Potência (SEP). A elevada participação dessas fontes não despacháveis, conhecidas como Inverter-Based Generators (IBGs), demanda a adaptação dos procedimentos de rede e dos critérios de expansão, originalmente concebidos para a predominância de geradores síncronos. Nesse cenário, entidades como o WECC e o EPRI desenvolveram modelos dinâmicos genéricos que permitem representar, em estudos de estabilidade eletromecânica, o comportamento dessas usinas e também de sistemas de armazenamento (BESS), possibilitando análises mais realistas e subsidiando a evolução dos procedimentos de rede. Do ponto de vista dinâmico, destacam-se características comuns a usinas eólicas, fotovoltaicas, BESS e geradores síncronos, tais como: redução da inércia equivalente e da potência de curto-circuito do SEP, rápida resposta dos inversores e capacidade de prover inércia sintética por meio de recursos baseados em IBGs. Neste contexto, a presente dissertação investiga avaliações transitórias do tipo Root Mean Square (RMS) em sistemas elétricos, aplicando os modelos dinâmicos genéricos do WECC e enfatizando na resposta de frequência do sistema, com foco no uso de inércia sintética em um caso prático. O estudo de caso é estruturado a partir de um sistema de subtransmissão real, cujas simulações foram feitas no programa ANATEM, considerando-se a licença metodológica acadêmica.